Reflexão

“Nunca tivemos tantas opções para decidir nosso destino.
Nenhuma escolha será boa, porém, se não soubermos quem somos” (Peter Drucker)


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quinta-feira, 9 de março de 2017

Coaching para Resultados Positivos

MUDANÇA DE CARREIRA EM TEMPOS DE CRISE - SAIBA QUANDO É A HORA CERTA.

Buscar informações e avaliar estrategicamente sua carreira agrega muito na hora de tomar decisões e fazer sua escolha. 

Se a profissão de coach tem crescido nos últimos anos é porque as pessoas estão, de fato, buscando direcionamento em busca de resultados mais positivos. Para se ter uma ideia, nos Estados Unidos, aproximadamente 5 milhões de pequenas empresas já utilizam algum tipo de coaching. 

A psicóloga e coach Thais Bruschi, que possui oito anos de experiência em recolocação profissional, observa que, anos atrás, as pessoas "pulavam" de emprego para emprego. Já hoje, isso não acontece mais.
"Agora o que se busca é a satisfação. Se antes as pessoas viam o trabalho como uma forma de ganhar dinheiro, hoje tem que ser também uma realização para a vida pessoal e profissional. Além disso, as empresas também estão mais interessadas em reter talentos", explica. 

Diante dessa realidade, as sócias Thaís e Gabriela veem a procura por processos de desenvolvimento aumentar significativamente no escritório. "O maior índice de procura são por pessoas que estão realmente buscando uma recolocação profissional. Elas buscam um direcionamento mais certeiro, com o objetivo de se conhecerem melhor e saberem de fato, para onde realmente querem ir, chegar", afirma Gabriela. (M.O.)




Quer saber mais sobre o assunto? Leia, na íntegra, o artigo escrito por Micaela Orikasa da Folha de Londrina em Reportagem publicada da Folha de Londrina no 07.09.2015
Disponível em: 

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Nada é para Sempre

A escolha da carreira não precisa ser definitiva; satisfação pessoal, retorno financeiro e qualidade de vida formam o tripé da felicidade profissional

 


Decidir a faculdade que se pretende cursar e a profissão que vai abraçar durante toda a vida é um dos momentos que mais angustiam os adolescentes. E quando, depois de anos de estudo, você passa no vestibular e descobre que o curso não era aquilo que imaginava? Não se sinta sozinho. Muitos vivem essa mesma angústia, mas têm a coragem de mudar o rumo da história e recomeçar, mesmo depois de adultos. 

Lucas de Oliveira Macedo, 21 anos, é um exemplo de que se pode mudar sem grandes traumas. Quando terminou o Ensino Médio, sabia que queria cursar a área de Humanas e ganhar dinheiro com a futura profissão. Começou a fazer Direito e em seis meses largou o curso, para tristeza dos pais. "Não me identifiquei com as disciplinas, minhas notas não foram tão boas quanto eu esperava. Saí", recorda. "Minha família ficou bastante chateada." O rapaz chegou a cogitar Filosofia, mas acabou indo para a Psicologia. "Já estou no 3º ano. É realmente o que quero. E se eu não estivesse feliz, mudaria de novo. Talvez, no futuro ainda faça filosofia", planeja.
 

A psicóloga Thaís Bruschi, com formação em Orientação Profissional de Carreira, afirma que 70% de seus pacientes são jovens que não se adaptaram à universidade e outros que estão descontentes com a vida profissional. Trinta por cento são adolescentes buscando ajuda para descobrir a vocação. "A primeira escolha, em geral, é a profissão que os pais já atuam, ou que é promissora e o jovem faz a projeção em alguém que tem sucesso na área."
 
De acordo com a profissional, dentro da orientação vocacional são vistos três aspectos: a felicidade profissional, o retorno financeiro e qualidade de vida. "Se quebrar um ponto não podemos falar em felicidade profissional", observa. "Não adianta ter o dinheiro e odiar o que faz."
 

Há casos ainda de jovens que cursam determinada faculdade porque foram persuadidos a isso, geralmente pelos pais, mas não terminam nem o primeiro ano. Outros, no entanto, levam o curso até o fim porque acham perda de tempo abandonar. "É grande a taxa de gente insatisfeita", diz Thaís. "E meu propósito que é as pessoas amem a segunda-feira assim como a sexta."
 

A orientadora comenta que às vezes o problema não está na carreira profissional, mas sim na área de atuação. Conta que uma cliente fisioterapeuta estava bastante insatisfeita com seu trabalho e procurou ajuda. "Ela redescobriu a fisioterapia, abriu um estúdio de pilates e pole dance e está muito feliz. É uma empreendedora."
 

Iasmim Obara, de 17 anos, procurou orientação vocacional para escolher seu curso. Aluna do 3º ano do Ensino Médio, até o ano passado não sabia a faculdade que escolheria. "Não tinha noção de nada. Estava perdida", fala a jovem. "Vinha à minha cabeça Direito por causa da influência do meu pai, que sempre falava da profissão." A orientação, segundo Iasmim, ajudou muito. "Na verdade, me fez descobrir que o que realmente gosto está no dia a dia." A estudante está determinada a cursar publicidade e propaganda na Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Reportagem publicada da Folha de Londrina no 14.01.2017