A escolha da carreira não precisa ser definitiva; satisfação pessoal, retorno financeiro e qualidade de vida formam o tripé da felicidade profissional
Decidir a faculdade que se pretende cursar e a profissão que vai abraçar durante toda a vida é um dos momentos que mais angustiam os adolescentes. E quando, depois de anos de estudo, você passa no vestibular e descobre que o curso não era aquilo que imaginava? Não se sinta sozinho. Muitos vivem essa mesma angústia, mas têm a coragem de mudar o rumo da história e recomeçar, mesmo depois de adultos.
Lucas de Oliveira Macedo, 21 anos, é um exemplo de que se pode mudar sem grandes traumas. Quando terminou o Ensino Médio, sabia que queria cursar a área de Humanas e ganhar dinheiro com a futura profissão. Começou a fazer Direito e em seis meses largou o curso, para tristeza dos pais. "Não me identifiquei com as disciplinas, minhas notas não foram tão boas quanto eu esperava. Saí", recorda. "Minha família ficou bastante chateada." O rapaz chegou a cogitar Filosofia, mas acabou indo para a Psicologia. "Já estou no 3º ano. É realmente o que quero. E se eu não estivesse feliz, mudaria de novo. Talvez, no futuro ainda faça filosofia", planeja.
A psicóloga Thaís Bruschi, com formação em Orientação Profissional de Carreira, afirma que 70% de seus pacientes são jovens que não se adaptaram à universidade e outros que estão descontentes com a vida profissional. Trinta por cento são adolescentes buscando ajuda para descobrir a vocação. "A primeira escolha, em geral, é a profissão que os pais já atuam, ou que é promissora e o jovem faz a projeção em alguém que tem sucesso na área."
De acordo com a profissional, dentro da orientação vocacional são vistos três aspectos: a felicidade profissional, o retorno financeiro e qualidade de vida. "Se quebrar um ponto não podemos falar em felicidade profissional", observa. "Não adianta ter o dinheiro e odiar o que faz."
Há casos ainda de jovens que cursam determinada faculdade porque foram persuadidos a isso, geralmente pelos pais, mas não terminam nem o primeiro ano. Outros, no entanto, levam o curso até o fim porque acham perda de tempo abandonar. "É grande a taxa de gente insatisfeita", diz Thaís. "E meu propósito que é as pessoas amem a segunda-feira assim como a sexta."
A orientadora comenta que às vezes o problema não está na carreira profissional, mas sim na área de atuação. Conta que uma cliente fisioterapeuta estava bastante insatisfeita com seu trabalho e procurou ajuda. "Ela redescobriu a fisioterapia, abriu um estúdio de pilates e pole dance e está muito feliz. É uma empreendedora."
Iasmim Obara, de 17 anos, procurou orientação vocacional para escolher seu curso. Aluna do 3º ano do Ensino Médio, até o ano passado não sabia a faculdade que escolheria. "Não tinha noção de nada. Estava perdida", fala a jovem. "Vinha à minha cabeça Direito por causa da influência do meu pai, que sempre falava da profissão." A orientação, segundo Iasmim, ajudou muito. "Na verdade, me fez descobrir que o que realmente gosto está no dia a dia." A estudante está determinada a cursar publicidade e propaganda na Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Lucas de Oliveira Macedo, 21 anos, é um exemplo de que se pode mudar sem grandes traumas. Quando terminou o Ensino Médio, sabia que queria cursar a área de Humanas e ganhar dinheiro com a futura profissão. Começou a fazer Direito e em seis meses largou o curso, para tristeza dos pais. "Não me identifiquei com as disciplinas, minhas notas não foram tão boas quanto eu esperava. Saí", recorda. "Minha família ficou bastante chateada." O rapaz chegou a cogitar Filosofia, mas acabou indo para a Psicologia. "Já estou no 3º ano. É realmente o que quero. E se eu não estivesse feliz, mudaria de novo. Talvez, no futuro ainda faça filosofia", planeja.
A psicóloga Thaís Bruschi, com formação em Orientação Profissional de Carreira, afirma que 70% de seus pacientes são jovens que não se adaptaram à universidade e outros que estão descontentes com a vida profissional. Trinta por cento são adolescentes buscando ajuda para descobrir a vocação. "A primeira escolha, em geral, é a profissão que os pais já atuam, ou que é promissora e o jovem faz a projeção em alguém que tem sucesso na área."
De acordo com a profissional, dentro da orientação vocacional são vistos três aspectos: a felicidade profissional, o retorno financeiro e qualidade de vida. "Se quebrar um ponto não podemos falar em felicidade profissional", observa. "Não adianta ter o dinheiro e odiar o que faz."
Há casos ainda de jovens que cursam determinada faculdade porque foram persuadidos a isso, geralmente pelos pais, mas não terminam nem o primeiro ano. Outros, no entanto, levam o curso até o fim porque acham perda de tempo abandonar. "É grande a taxa de gente insatisfeita", diz Thaís. "E meu propósito que é as pessoas amem a segunda-feira assim como a sexta."
A orientadora comenta que às vezes o problema não está na carreira profissional, mas sim na área de atuação. Conta que uma cliente fisioterapeuta estava bastante insatisfeita com seu trabalho e procurou ajuda. "Ela redescobriu a fisioterapia, abriu um estúdio de pilates e pole dance e está muito feliz. É uma empreendedora."
Iasmim Obara, de 17 anos, procurou orientação vocacional para escolher seu curso. Aluna do 3º ano do Ensino Médio, até o ano passado não sabia a faculdade que escolheria. "Não tinha noção de nada. Estava perdida", fala a jovem. "Vinha à minha cabeça Direito por causa da influência do meu pai, que sempre falava da profissão." A orientação, segundo Iasmim, ajudou muito. "Na verdade, me fez descobrir que o que realmente gosto está no dia a dia." A estudante está determinada a cursar publicidade e propaganda na Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Reportagem publicada da Folha de Londrina no 14.01.2017
Por Thaís Bruschi
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