Reflexão

“Nunca tivemos tantas opções para decidir nosso destino.
Nenhuma escolha será boa, porém, se não soubermos quem somos” (Peter Drucker)


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terça-feira, 11 de setembro de 2012

Todo o dia, o dia todo

“Quando eu crescer quero ser Bombeiro!

  Eu quero ser desenhista!
  Eu quero abrir um restaurante!
  Eu quero ser astronauta....”

Desde criança, de alguma maneira, somos levados a pensar sobre nossa carreira, e as vezes sem pensar falamos que queremos algo. Talvez porque seria o ideal para alguém, ou porque o mundo do trabalho pode lhe obrigar a ser algo. Isso é natural, porém nem sempre somos levados a pensar sobre o que realmente é nossa vocação.  Eu arriscaria dizer que nossa carreira começa na infância, pois as nossas reações e aptidões surgem do nosso relacionamento em casa, na escola, na rua, com os amigos, com os irmãos, com os pais, com o meio de comunicação, e vão tomando forma de “Gente Grande”. Em um determinado momento deixamos de escutar a nós mesmos para ouvir os outros. Isso é normal, mas o importante é nunca deixar de expressar aquilo que se quer.
Se as pessoas prestassem atenção ao que realmente sentem com relação ao futuro profissional haveria menos pessoas insatisfeitas com a ocupação e seria mais fácil escolher o que fazer da carreira.
É claro que devemos levar em consideração a tendência do mercado, o retorno financeiro, as condições de trabalho, a ascensão na área. Porém deixar de ouvir a si mesmo no momento da escolha pode causar desajustes na história profissional.
É normal o mercado exigir um padrão de comportamento e um perfil de profissional que melhor se encaixe na cultura da empresa, mas não deve ser encarado como normal chegar ao trabalho sentindo que aquela ocupação não é a mais adequada para você. O que nos faz acomodar e esperar alguma mudança pode estar ligado ao medo de arriscar e até mesmo à necessidade de trabalhar para suprir as demandas que a vida nos coloca. Então qual seria o sinal para você saber se está mesmo no caminho profissional correto?
Quando você puder se imaginar fazendo algo todo dia, o dia todo.
Portanto, se você ainda não perdeu o hábito de se ouvir e valorizar seus sentimentos, o processo de escolha e definição provavelmente não será um sofrimento, mas o início do seu sucesso profissional.  Do contrário, você pode contar com a ajuda de um orientador profissional.

Texto da Psicóloga Juliana Canavese

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